segunda-feira, 12 de novembro de 2007


A noite não tem braços

que te impeçam de partir

nas sombras do meu quarto

há mil sonhos por cumprir


Não sei quanto tempo fomos

não sei se te trago em mim

sei do vento onde te invento, assim.

não sei se é luz da manha

não sei o que resta em nós

Porque tu,


Deixas em mim

tanto de ti,

matam-me os dias

as mãos vazias de ti


A estrada ainda é longa

cem quilómetros de chão

quando a espera não tem fim

há distancia sem perdão."


Pedro Abrunhosa


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